sábado, 24 de maio de 2014

"A Culpa é das Estrelas", é realmente encantador?



É um livro delicioso, divertido, doce... Mas não cometa o erro de ir com imensas expectativas por causa da falação em cima dele. As pessoas esperam um livro q mereça o "Nobel de literatura" e por isso se decepcionam. Ele é um livro adolescente, facílimo de ler, rápido e com uma mensagem de vida maravilhosa. Se vale a pena? Vale a galinha toda. É apaixonante.





A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma.

Essa primeira pincelada sobre a história dá um tremendo medo em leitores que, assim como eu, podem achar que 1) vão transformar o livro num caderno de receitas dolorosas e apelativas para se ter piedade de pessoas com câncer 2) amor xófem? A-I M-E-O D-E-O-O-S! Me tira daqui!!!
Mas sabe qual foi o primeiro artifício da obra que me fez calar esa boca grande? A escrita de John Green!
O autor sabe perfeitamente como conectar adultos e jovens através de seu enredo perfeitamente bem elaborado, conquistado possivelmente com muita pesquisa. Ele sabe como funciona o câncer, sabe como funcionam os jovens, além de saber ambientar como poucos, sem se perder numa avalanche exageradamente descritiva. Mas, o mais importante, ele não deixa o texto enveredar muito para nenhum lado, tornando A culpa é das estrelas uma obra com inúmeras possibilidades de compreensão.
A narrativa de John Green é tão intensa que traz a voz dos personagens ao nosso subconsciente, tratando o tema de uma forma tão sensível, que vai levar o leitor a uma reflexão sobre o amor, vida e morte. Ou seja, não é um livro SOBRE câncer.
O autor tem o espírito livre de um aborrecente, em união à precisão cirúrgica de suas palavras. O que, por si só, já seria o suficiente para tornar a leitura dilicinha, mesmo com qualquer temática enfadonha. Mas não é o caso…





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